14:10

Café da manhã - Obrigatório


Estudos mostram que as crianças que consomem o café da manhã ficam mais despertas e aprendem mais do que aquelas que não têm o hábito de se alimentar nas primeiras horas do dia. Pais: o exemplo é fundamental! Se você não se alimenta pela manhã, a chance de seu filho repetir este (mau) hábito é maior. E lembre-se: você também precisa do café da manhã. Dicas para um café da manhã rápido e saudável: • Cereais que podem ser adicionados ao leite ou iogurte;• Queijo quente;• Frutas;• Salada de frutas;• Iogurte;• Vitamina de frutas;• Biscoito com requeijão.
Limites – As crianças precisam de alimentos saudáveis para um bom crescimento e desenvolvimento. Porém, não adianta muito proibir as guloseimas de forma radical já que as crianças em idade escolar acabam conseguindo balas, chocolates, pirulitos, salgados, refrigerantes e outras guloseimas na cantina ou com colegas. O melhor é ensinar através do exemplo que uma alimentação saudável é importante e saborosa. E tenha ocasionalmente estes alimentos apreciados pelas crianças (e adultos), em pequena quantidade. O importante é não usá-los como premiação e nem fazer de seu consumo uma festa. Todos os alimentos devem ser valorizados igualmente.
Outros benefícios do café da manhãEstudos sugerem que o consumo regular do desjejum pode:- reduzir o risco de obesidade e colesterol alto;- diminuir a resistência à insulina (condição que aumenta o risco de diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares);- aumentar o consumo de nutrientes essenciais;- melhorar a memória.
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13:58

Alimentação infantil equilibrada: nem proibir tudo nem forçar a comer toda a comida do prato

Você gosta que seu filho limpe o prato na hora das refeições? Ou, então, pega no pé dele para que não coma nenhuma bobeira nunca? Vá com calma. Atitudes extremas, tanto de insistir com a comida quanto de banir um lanchinho vez ou outra, podem contribuir para o descontrole alimentar da criança, e, como conseqüência, levá-la a ganhar peso. Durante dez anos, o Center for Childhood Obesity Research at Pennsylvania State University analisou 200 meninas de 5 anos. Os dados revelaram que aquelas que eram filhas de pais muito restritivos com ingestão de determinados alimentos tiveram mais ganho de peso que as demais. Isso só mostra que, por mais difícil que seja, é preciso encontrar um equilíbrio. “Tudo que é proibido vai gerar mais interesse da criança. Assim que ela tiver oportunidade de comer, longe dos pais, ela vai fazer, e em quantidade maior. No lugar da proibição é preciso existir uma educação alimentar”, diz Sandra Leal Calais, psicóloga infantil da UNESP de Bauru (Universidade Estadual de São Paulo). Segundo um dos pesquisadores, a restrição pode fazer, inclusive, com que a criança passe a ter aversão pelos “bons alimentos”. Mas, para ensinar ao seu filho sobre a importância dos alimentos saudáveis e daquela pizza que pode ser saboreada de vez em quando, você tem que dar o exemplo. Como quer que o pequeno coma legumes se ele nunca os vê no seu prato?
Longe do prato limpo É claro que você precisa ensinar o seu filho a não desperdiçar a comida, mas isso não quer dizer que é preciso forçá-lo a comer tudo o que você colocou no prato. Um estudo realizado pela Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, com crianças em idade pré-escolar, sugere que aquelas que são forçadas a comer toda a comida colocada pelos pais podem não desenvolver o autocontrole das crianças com os alimentos, justamente numa fase em que estão formando hábitos que vão carregar para o futuro. O comportamento alimentar é algo que os pais passam aos filhos, e as regras que eles estabelecem na infância para a criança ficam como um valor. “Ela pode achar que deve comer o pacote de bolacha todo de uma vez porque não pode sobrar”.O que fazer então? Bom senso. Em primeiro lugar, nunca use o alimento como premiação ou negociação. Sabe aquela história de, ‘se você não comer tudo, não vai passear´? Esqueça. “Essa atitude gera um trauma na criança, que sabe que vai ter de dar conta do prato. E, como quer passar logo para outra atividade [um passeio ou uma brincadeira], ela enxerga a alimentação como um peso”.
13:40

Como alimentar idosos acamados ?

1. É necessário ter algum cuidado especial para dar comida ao idoso que está acamado?
Sim. A posição da pessoa no ato da alimentação é de fundamental importância, esteja ela se alimentando pela boca, por sonda nasoenteral ou gastrostomia.
O idoso não deve estar deitado em hipótese alguma, e o ideal seria que ele se mantivesse sentado, pois assim se minimiza o possível risco de o alimento ir para o pulmão e não para o estômago. Mas sentar uma pessoa acamada nem sempre é uma tarefa simples e segura. Por isso, recomenda-se que o idoso não esteja nem deitado por completo nem sentado como numa cadeira, seria o meio termo dessas posições.
E é também nessa posição que ele deve permanecer por pelo menos 30 minutos após ter recebido o alimento ou tomado qualquer líquido, inclusive medicações.
2. Em determinado momento da doença muitas pessoas com Alzheimer podem se recusar a comer, o que pode levar à desnutrição. Essa situação leva a problemas, como atrofia dos músculos, menor absorção de medicamentos e até mesmo a morte. O que fazer quando alguém com Alzheimer não querem comer?
É verdade. Muitos idosos com Alzheimer ou qualquer outra síndrome de demências podem se recusar a comer porque perdem o apetite ou simplesmente porque não se lembram que ainda não comeram.
Nesses casos os familiares e/ou cuida dores devem ter muita paciência com a pessoa doente no ato da alimentação. A oferta dos alimentos deve ser feita com certa insistência até que uma quantidade considerável de comida seja ingerida, sempre respeitando o ritmo de cada pessoa (os idosos tendem a comer mais lentamente que os adultos).
3. De que maneira é possível melhorar a alimentação do idoso que está acamado?
Hoje em dia já encontramos em farmácias e em lojas especializadas suplementos nutricionais capazes de suprir boa parte dos nutrientes necessários às pessoas, inclusive dos idosos.
Eles são comercializados na forma líquida ou em pó, nas versões com sabores variados (banana, chocolate, baunilha, morango, dentre outros), ou mesmo sem sabor. Uma boa opção de uso dos suplementos nutricionais é adicioná-los a preparações bem aceitas pelos idosos.
Sugiro incrementar mingaus, sucos, purês, vitaminas de frutas, sopas, etc. Mas também podemos suplementar a alimentação adicionando leite em pó ao leite líquido convencional, azeite de oliva em receitas salgadas que o idoso aceite bem, e a depender do caso incrementar algumas receitas com creme de leite, clara do ovo (a parte branca), mel, e o que mais a imaginação permitir e o paladar aceitar. Além disso, podemos enriquecer feijões, por exemplo, cozinhando uma beterraba e carne junto deles, ou acrescentar cenoura ralada no arroz (preferir o integral).
As vísceras animais, como o fígado, são alimentos riquíssimos em nutrientes importantes para o bom funcionamento do organismo, e fornecerem boas proteínas também. Uma sugestão é prepará-las junto com carne moída, ficará nutritivo e o sabor mascarado.
4. E como escolher o melhor tipo de dieta?
Essa é uma pergunta um tanto quanto complexa. A dieta deve se adequar ao estado nutricional da pessoa, às doenças pré-existentes, aos hábitos alimentares de cada um, além de ter que estar de acordo com o meio de entrada do alimento no indivíduo (se pela boca ou por sonda).
Se for pela boca deve atender às condições bucais da pessoa, isto é, se ela tem dentes suficientes para uma mastigação adequada, se há ferimentos na gengiva, língua ou bochechas, e ainda se o idoso tem alguma dificuldade de engolir alimentos sólidos ou líquidos.
Portanto, não existe uma receita pronta da melhor dieta, e sim uma dieta ideal para cada pessoa. Lembrando que uma alimentação saudável deve ter diariamente carne, leite, frutas, legumes e verduras, cereais (arroz, aveia, milho, etc.), tubérculos e raízes (batata, mandioca, inhame, cará, etc.) e feijões (ervilha, lentilha, grão-de-bico, feijões de todos os tipos).
5. Há muitas pessoas acamadas usando sonda. Quais os cuidados que se deve ter no preparo da refeição caseira?
Um dos segredos da alimentação via sonda nasoenteral é a fluidez da dieta. E esse é um quesito em que se deve ter atenção redobrada no caso da refeição feita em casa, à dieta enteral caseira. Basta entender que a dieta terá que passar, sem esforço algum, por aquela “mangueirinha” que leva a comida até o estômago, ou intestino, do paciente.
Portanto, deve ser quase tão fluida quanto à água. Mas como fazer isso com uma sopa, ou um suco de frutas mais grosso? Devemos adicionar água! Mas a água pura não nos fornece nenhum nutriente, então devemos priorizar aquela água usada para cozinhar os alimentos, nela ficam retidos muitos nutrientes como vitaminas e minerais.
Outra opção é acrescentar leite, que é um alimento nutritivo, além de ser líquido. Devemos lembrar também que a pessoa alimentada por sonda não sente o sabor dos alimentos que lhe são ofertados, então uma sopa que tiver o leite adicionado não deve causar estranheza, assim como podemos acrescentar azeite de oliva numa vitamina de frutas. O “segredo” é a dieta estar bem líquida, sem deixar de ser nutritiva.
Outro aspecto a ser considerado é que para que a dieta esteja bem fluida os alimentos que a compuserem devem ser sempre muito bem cozidos, batidos (de preferência num liquidificador) e coados, de duas a três vezes, logo em seguida. Esse procedimento, embora trabalhoso evite que a sonda fique entupida pelos pequenos pedaços de alimentos e suas fibras (fiapos), o que implicará à ida do paciente até um serviço médico para que a sonda seja trocada.
Outra dica importante para a preservação dos nutrientes de uma sopa para a sonda é que esta seja preparada diariamente e mantida na geladeira, e batida somente instantes antes de ser ofertada ao paciente. Isso garantirá uma oferta maior de nutrientes.
Devemos lembrar também que a alimentação pela sonda deve ser sempre ofertada à temperatura ambiente, nem quente ou morna, nem fria ou gelada. Isso evitará que o paciente apresente diarréia.
6. Quais os cuidados adicionais com a sonda?
Um cuidado importante na manutenção da sonda do paciente é a sua lavagem imediatamente após a passagem de alimentos por ela. Esse procedimento equivaleria à escovação dos dentes de pessoas que se alimentam pela boca.
A lavagem deve ser feita com cerca de 50 ml (1 xícara de café) de água pura e uma seringa. Mas se por ventura a sonda entupir mesmo seguindo essas recomendações deve-se amornar meio copo d’água (100 ml) e com o auxílio de uma seringa jogar a água morna pela sonda formando pressão.
Se isso não resolver o problema a saída será mesmo procurar um serviço médico.
7. Por meio do cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) podemos saber se estamos acima ou abaixo do peso ideal para nossa altura. Como podemos fazer esse cálculo no idoso acamado?
O IMC realmente nos mostra a relação do nosso peso com a nossa altura, mas ele “peca” em não nos dizer nada sobre a composição corporal, ou seja, se os músculos, ossos e órgãos estão preservados, ou se há uma reserva escassa ou excessiva de gordura no organismo. Por isso o IMC não pode ser usado isoladamente, principalmente em idosos. Essa população, ao longo do tempo apresenta uma mudança significativa na composição corporal, ou seja, transformam músculos em gordura.
Um indicador bem aceito nos dias de hoje para a população idosa é a circunferência da panturrilha, a nossa “batata da perna”. Essa medida pode ser feita no idoso acamado e é de simples execução (basta medir circularmente a panturrilha com uma fita métrica ou uma trena). Ela é capaz de revelar a reserva muscular dos indivíduos, e quando medida apresentar valores inferiores a 31 cm (no idoso), representa uma perda de massa muscular, devendo-se investigar o motivo dessa diminuição.
14:12

Como fazer seu filho comer verduras e legumes

Na hora da refeição, a palavra-chave para os pequenos comerem bem é persistência. Mas algumas dicas práticas também ajudam
Mudar o tamanho da letra:

Envolver seu filho na compra e preparo dos alimentos pode fazer com que ele passe a gostar de vegetais antes rejeitados

Há pouco tempo, uma propaganda de TV ganhou popularidade ao retratar uma cena que toda mãe gostaria de ver: no supermercado, um menino esperneava e pedia desesperadamente para a mãe comprar brócolis e chicória. Mas nem só no mundo da publicidade é possível vencer a freqüente negativa das crianças frente aos legumes e verduras. O segredo para fazer seu filho comer vegetais está na persistência - e em um pouco de criatividade.
Até por volta dos dois anos de idade as crianças não costumam oferecer resistência aos alimentos. Muitas estão até habituadas ao consumo de batatas, cenouras e espinafre, mas em forma de sopa ou papinha. Quando é hora de apresentar estes alimentos em sua forma natural, a criança estranha - e rejeita.
Outro fator que agrava a equação é o contato do pequeno com alimentos industrializados. "Os problemas aparecem depois. Principalmente com a introdução de açúcar e frituras, que têm um sabor bem mais acentuado que as verduras, e bem mais doce que as frutas".
Aí é que entra a responsabilidade dos adultos. Em primeiro lugar, o papel dos pais é controlar o que entra em casa. Se pães integrais e produtos de hortifruti frescos estão sempre à mesa, as crianças terão menos chances de consumir balas e salgadinhos.
Além disso, existe o puro e simples - mas não menos eficaz - bom exemplo. "Os pais são o grande exemplo dos filho.
Quando a criança senta-se à mesa e vê seus pais se alimentando de forma adequada, com frutas, verduras e legumes, isso a encoraja a consumir estes alimentos".
Dificuldades e dicas: Nem sempre, no entanto, controlar o que entra na sua casa e alimentar-se de forma saudável basta para fazer com que os pequenos comam todo o prato de escarola - e ainda peçam uma maçã de sobremesa. Existem abordagens práticas que ajudam os pais a educarem suas crianças para uma alimentação balanceada.

Se por volta dos 2 anos a criança passa a estranhar alguns alimentos, essa também é a fase em que começa a exercitar a fantasia. Então, por que não fazer da hora da comida um momento de imaginação? Conte histórias e faça jogos para estimulá-los a comer. Uma simples receita de macarrão com legumes pode virar uma poção mágica e as crianças podem se divertir (e comer melhor) se for desafiado a adivinhar o conteúdo de cada colherada.
Deixe a criança brincar com os alimentos e convide-a a participar da feira semanal e do preparo dos pratos. Ver que a cenoura é cor de laranja, sentir a textura de sua casca, comprá-la e observar a preparação dela podem despertar o interesse pela até então desconhecida e rejeitada raiz.. Variar nos cortes, na preparação e na apresentação também pode ajudar.
Se a criança não come brócolis refogado, tente fazer bolinho de brócolis ou colocar a verdura no arroz. Muitas crianças podem rejeitar cenoura cortada em rodelas, mas gostar de comê-las em palitinhos. E um prato com uma carinha desenhada com os alimentos é bem mais atraente do que a disposição simples da comida.
O que não fazer: Perdidas entre tantas orientações e sugestões do que fazer, as mães costumam se esquecer do que não fazer. "Nunca castigue seu filho caso ele rejeite determinado alimento. Isso fará com que a criança tenha uma experiência negativa por aquele alimento, associando-o a uma coisa ruim".
Também não perca tempo forçando a criança a aceitar couve de bruxelas, especialmente se ela já come chuchu, espinafre e batata doce. Seu filho não é obrigado a gostar de todas as verduras e legumes existentes na face da Terra. "Os pais devem sempre oferecer frutas, legumes e verduras, mesmo que a criança recuse no primeiro momento, pois o paladar muda com o tempo".
13:52

A TV e a obesidade em crianças

Quanto mais uma criança com idade superior a 3 anos vê televisão, maior é a chance de consumir alimentos pobres em nutrientes como refrigerantes, balas, doces e biscoitos. Resultados como este foram encontrados em diversos países, inclusive no Brasil, e foram mais uma vez, um dos temas dos debates da Associação Americana de Cardiologia durante a 47º conferência anual sobre doenças cardiovasculares.
De acordo com Sonia Miller, pesquisadora da Universidade de Harvard, para cada hora assistindo à TV o consumo de bebidas adoçadas, incluindo suco, aumenta 46,3 calorias/dia. O trabalho demonstrou que além do consumo de alimentos pobres em nutrientes aumentarem o consumo de alimentos mais saudáveis, como as frutas, decrescem, mesmo em crianças pequenas.

Apesar de 46 calorias ao dia não parecer muito, o acúmulo destas calorias extras pode fazer diferença ao longo do tempo. Alguns autores estimam que o ganho excessivo de peso em adolescentes americanos se deve ao acúmulo durante 10 anos de vida.
Por isto, a recomendação é de que a população em geral (adultos, adolescentes e crianças), limite os comportamentos sedentários (como assistir à TV, navegar na internet e jogar videogames), a não mais do que 2 horas ao dia e encoraja todos a praticarem uma atividade física por 1 hora, diariamente. Crianças pequenas devem ser incentivadas a brincar.
19:20

ALIMENTOS PARA A MEMÓRIA

O cérebro funciona a todo vapor quando se capricha na escolha do cardápio. Saiba o que colocar na mesa para deixar sua memória mais afiada.
Onde foi parar a chave do carro? O que vim buscar aqui? De onde eu conheço aquela mulher? Se você já enfrentou esses "brancos" e concluiu que sua memória não está na melhor forma, antes de atribuir o fato à passagem do tempo ou à correria diária, reflita sobre suas escolhas à mesa. Estudos têm mostrado que a dieta equilibrada é fundamental para o bom funcionamento do cérebro. Cientistas do Human Nutrition Research Center on Aging (HNRCA), da Universidade Tufts, uma das mais renomadas instituições de pesquisa dos EUA, estão empenhados em mostrar que a alimentação adequada contribui para evitar o declínio das funções cognitivas e prevenir doenças degenerativas progressivas como Alzheimer, que ocasiona esquecimentos, dificuldade de raciocínio e alterações de comportamento. "Frutas, vegetais, sementes, nozes e grãos contêm diversos compostos que melhoram as conexões entre as células nervosas", avisa James Joseph, pesquisador do laboratório de Neurociência do HNRCA.
Trabalhos realizados no Brasil pela equipe do neurologista Cícero Galli Coimbra, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), não só confirmam a tese defendida pelos pares americanos, como já apontam inimigos e aliados do cérebro. Uma de suas pesquisas mostrou que a exclusão de carne da mesa e o acréscimo na ingestão de vitamina B2 favorecem a recuperação das funções motoras em portadores da doença de Parkinson, que afeta o sistema nervoso central e é caracterizada por tremores e rigidez muscular. Houve casos de 90% de melhora. Segundo o neurologista, carnes em geral produzem toxinas lesivas aos neurônios (veja quadro Atenção para esses vilões). Depois, a equipe verificou que uma dieta rica em colina, micronutriente derivado de um aminoácido encontrado fartamente na gema do ovo, não só estimula a atividade cerebral, como pode ser particularmente benéfico para a memória. Conheça melhor esse e outros alimentos que devem ter lugar garantido em suas refeições.
Ovo um mix de ingredientes nota 10.
É a principal fonte de colina, que não só participa da formação de novos neurônios, como ajuda a reparar as células cerebrais avariadas. Fora isso, constitui a matéria-prima da acetilcolina, neurotransmissor fundamental para a memória e o aprendizado. A colina favorece a função cognitiva e a melhora da depressão, ainda que esse micronutriente é tão importante quanto o ácido fólico para o desenvolvimento do sistema nervoso do feto. Uma gema tem cerca de 130 mg de colina.
Salmão, soja, fígado, germe de trigo e feijão trazem concentrações menores. Como se não bastasse, o ovo é fonte de proteína de alto valor biológico e ainda fornece diversas vitaminas do Complexo B, que facilitam a comunicação entre os neurônios.
Peixe fama reconhecida.
É verdade o que se ouve dizer.
O peixe alimenta o cérebro e a memória em particular. Ainda mais se for de águas frias, como salmão, sardinha, anchova, atum, arenque e cavala, por fornecerem ácidos graxos altamente benéficos, do tipo ômega 3, que tem reconhecida ação antiinflamatória. Um trabalho da Universidade Laval, no Canadá, demonstrou que eles protegem os neurônios contra os radicais livres, notórios destruidores de células. Nesse grupo de ácidos graxos destaca-se o DHA (ácido docosaexaenóico). Estudos populacionais conduzidos pela equipe de Ernst Schaefer, também do HNRCA, identificaram um risco 47% menor de desenvolver Alzheimer em indivíduos com taxas significativas de DHA por consumirem pelo menos uma porção de peixe por semana. Segundo o pesquisador, esse ácido graxo preserva as membranas dos neurônios, colaborando para a troca de informações entre eles.
Por fim, os peixes ainda fornecem a vitamina D, que contribui para a renovação dos neurônios. (Fonte: Revista Viva Saúde, Edição 63).

07:36

Alimentos aceleram o metabolismo e ajudam a perder peso


Rosângela Espinossi

Beber água gelada ou chá verde, comer alguns tipos de pimenta, ingerir gengibre e produtos que contenham ômega 3 são uma ajuda e tanto para acelerar o metabolismo e, por sua vez, favorecer a perda de peso.


A nutricionista Alessandra Nunes, mestre em ciências aplicadas à cardiologia, explica que tais alimentos são chamados de termogênicos. "Quando digeridos, aumentam o metabolismo e a temperatura interna corporal. Com isso, queimam calorias e ajudam a emagrecer. Mas para terem efeito devem ser ingeridos com regularidade no dia-a-dia", explica.

A profissional, também professora do curso de Nutrição do Centro Universitário São Camilo, lembra, no entanto, da importância de se manter uma alimentação equilibrada e praticar exercícios físicos, freqüentemente, para obter os resultados esperados.

O metabolismo é o conjunto de transformações que os nutrientes e outras substâncias químicas sofrem no interior do nosso corpo, produzindo energia suficiente para mantê-lo funcionando. "É influenciado por inúmeros fatores, tais como genética, idade, peso, altura, sexo, temperatura ambiente, dieta e prática de exercícios", afirma.

Confira os efeitos de alguns alimentos termogênicos:

Água gelada: Beber oito copos de água gelada por dia queima cerca de 200 calorias. Isto porque o organismo gasta energia para elevar a temperatura da água de 5ºC para 37ºC, que é a temperatura corporal interna.

Pimenta caiena (pimenta vermelha): Acelera o metabolismo em 20%, porque aumenta a circulação e a temperatura do corpo, além de melhorar a digestão. Tem a propriedade de retirar gorduras das artérias.

Gengibre: Aumenta o metabolismo em 20%. Pode ser usado cru, refogado ou em forma de chá. Outra opção é bater no liqüidificador com aipo, laranja, maçã ou qualquer outra fruta.

Ômega 3: Aumenta o metabolismo basal, ou seja, queima calorias. Funciona como antiinflamatório, previne e trata doenças cardiovasculares. Fontes: óleo de prímula, óleos de peixes (como salmão e sardinha) e semente de linhaça.

Chá verde: Reduz a absorção de açúcar no sangue, inibindo a ação da amilase (enzima responsável pela digestão de carboidratos). Diminui a compulsão por carboidratos, acelera o trânsito intestinal e aumenta o metabolismo, ajudando na queima de gorduras.

Outras dicas para manter o metabolismo acelerado:
- Fracionar as refeições entre cinco e seis vezes ao dia;
- Comer devagar e mastigar bem os alimentos;
- Reduzir o consumo de alimentos gordurosos e ricos em açúcar e farinhas refinadas;
- Dar preferência aos alimentos ricos em fibras (grãos integrais, legumes, frutas e verduras), pois levam mais tempo para serem digeridos e, por isso, aceleram o metabolismo.

Fonte: http://saude.terra.com.br/interna/0,,OI3503453-EI1501,00-Alimentos+aceleram+o+metabolismo+e+ajudam+a+perder+peso.html
07:25

Alimentos certos podem fazer toda a diferença para a saúde

Os ingredientes escolhidos para um bom almoço ou jantar podem ser um belo recurso para melhorar a saúde. Os alimentos certos podem fazer toda a diferença. Para isso, é preciso escolher muito bem o que vai estar no prato. Além de apostar na variedades e no colorido em todas as refeições, é preciso procurar as fontes certas. Os chamados superalimentos podem ajudar a reduzir inflamações, a regular o metabolismo, a diminuir o colesterol ruim, a controlar a pressão sanguínea, a proteger contra doenças do coração, a regular o sistema digestivo e até a prevenir o câncer.

Também chamados de alimentos funcionais, os superingredientes também podem combater o envelhecimento. São ricos em nutrientes e fitoquímicos e podem ter origem animal, vegetal e mineral. “Eles têm propriedades diversas e, se usados em conjunto, trazem benefícios ao organismo”, afirma Fernanda Damas, nutricionista da Clínica Saúde Ativa.

Uma lista com esses ingredientes essenciais foi criada por Nicholas Perricone, dermatologista, pesquisador e autor de bestsellers nos Estados Unidos: A dieta Perricone, A promessa Perricone e O fim das rugas rodaram o mundo. O “médico das estrelas” de Hollywood ganhou notoriedade depois ter apresentado o açaí no programa de Oprah Winfrey. Com o fruto amazônico, outros itens importantes para um vida saudável (1)são feijões, lentilhas, nozes, pimentas, sementes, brotos e iogurtes, além de salmão, aveia, gengibre e mirtilo (veja o quadro). “O ideal é montar suas refeições em torno de algumas categorias. Existe no mercado um leque enorme de frutas e vegetais e, quanto mais opções diferentes forem escolhidas, mais variados serão os benefícios”, disse Perricone ao Correio, em entrevista por e-mail.

Para desacelerar o processo de envelhecimento, o médico aposta nos peixes de águas geladas, como o salmão, o atum, a sardinha e a truta, por serem uma rica fonte proteica. “Para conseguir uma ótima saúde e regeneração celular , nós precisamos de uma proteína de qualidade em cada refeição. Esse tipo de peixe tem poder anti-inflamatório e ácidos graxos ômega-3 que mantém a pele radiante e longe das rugas, melhora o humor e ainda otimiza os níveis de funcionamento do cérebro”, garante o autor norte-americano. O salmão, em especial, quando tem uma cor vermelha ou rosa mais brilhante, dependendo da variedade, tem em seu pigmento a presença de astaxantina, um poderoso carotenoide antioxidante com poderes anti-inflamatórios.

Constância

Para ter efeito, no entanto, a dieta precisa ser variada e constante. Fazer essa transição e mudar de hábitos alimentares, porém, pode ser difícil. “Primeiro, porque a maioria das pessoas desconhece os benefícios dos alimentos. Depois, porque muitos acham que comer (esse tipo de alimento) só uma vez na semana é suficiente”, salienta a nutricionista. Segundo Fernanda, a alimentação saudável deve começar desde criança. E o esforço deve acontecer mesmo na correria da vida moderna. “É complicado quebrar nossos padrões, mas não impossível. É preciso adquirir o costume, levar uma fruta dentro da bolsa, comprar vegetais sempre frescos e bater os próprios grãos”, sugere.

Ir à feira escolher frutas e verduras é um dos passatempos do aposentado Vernon Carvalho de Oliveira, 65 anos. As folhas estão sempre na lista: alface, rúcula, agrião, couve, salsinha, cebolinha e hortelã. Além de pepino, repolho, abobrinha, cebola, pimentão e tomate-cereja. “Eu acho que é uma questão de educação mesmo, em casa a gente sempre costumava a comer assim. As verduras fazem parte da nossa dieta e todo mundo deveria adotar esse costume”, comenta. Apesar dos problemas cardíacos hereditários, ele garante que está com uma saúde de ferro. “A alimentação saudável é essencial, eu gosto muito de saladas e elas sempre fizeram parte do meu cardápio diário”, conta.

Uma das principais recomendações dos médicos são os alimentos verdes. A preferência deve ser pelos cereais menos maduros, como o capim-de-trigo, vendido em alguns mercados do Brasil como clorofila. “Do ponto de vista nutricional, esses grupos são primos próximos de vegetais de folhas escuras, mas eles oferecem uma densidade maior de nutrientes. Os resultados de diferentes estudos mostraram que eles ajudam a desintoxicar o corpo, a controlar a pressão arterial, a melhorar a imunidade e a prevenir o câncer. Esses efeitos são atribuídos, em parte, à alta concentração de clorofila”, explica Perricone.

Feijões e lentilhas são superalimentos por diversas razões, além de ter muitas fibras. Segundo o pesquisador americano, quando o assunto é manter a pele bonita e o peso ideal, eles são os melhores amigos do corpo. “A razão disso é que eles têm pouca glicose. Eles também têm propriedades anti-inflamatórias e ajudam a manter os níveis de açúcar no sangue estáveis”, afirma. Na hora de escolher uma fonte de óleo na dieta, o discurso continua o mesmo: azeite de oliva. “Ele nos ajuda a absorver os nutrientes das frutas e dos vegetais. O ácido oleico ajuda a absorver o ômega-3 e outras vitaminas. E nós precisamos de gordura para queimar gordura”, completa.

O açaí, a frutinha roxa da Amazônia, está no topo da lista de Perricone. “Ele é rico em ácidos graxos e faz parte da lista do meu programa de dietas. Um das qualidades de que eu mais gosto no açaí é que ele nos dá uma boa quantidade de proteínas, gorduras e antioxidantes poderosos, tudo em um fruto tão pequeno”, conta o médico. A combinação de nutrientes do fruto tipicamente brasileiro ajuda a melhorar os sistemas cardiovascular e digestivo. “Um complexo de aminoácidos quase perfeito, em conjunto com os minerais valiosos que ele tem, é vital para a contração e a regeneração dos músculos”, complementa.

Do Correiobraziliense.com.br

Fonte: http://www.diariodepernambuco.com.br/Mundo/nota.asp?materia=20100412092700&assunto=31&onde=Mundo
20:25

Nutricionista é assim...

Nutricionista não se apaixona...
alimenta sentimentos.

Nutricionista não faz exercício...
queima calorias.
Nutricionista não bebe...
lesa as células hepáticas.

Nutricionista não come doce...
ingere CHO de alto índice glicêmico.

Nutricionista não lava louça...
higieniza utensílios.

Nutricionista não faz comida...
ensina a comer.

Nutricionista não come kani...
ingere peixe sabor sirí.

Nutricionista não tem dor de estômago...
tem desconforto gástrico.

Nutricionista não toma remédio...
utiliza farmacos.

Nutricionista não tem desejos absurdos na gravidez...
tem picamalácia.

Nutricionista não tem IMC normal...
é eutrófica.

Nutricionista não é universitária...
é profissional em treinamento!!!!!!!!!!
18:37

Alimentação Infantil Saudável


Talvez uma das mais difíceis tarefas para quem cuida seja educar. O que vale a pena permitir e o que vale a pena negar faz parte de um estafante desafio diário. Com a alimentação não é diferente, já que a construção de bons hábitos alimentares está diretamente relacionada ao processo de educação.Tudo fica mais difícil quando pensamos que não há regras ou manual de instruções.

Por outro lado, fica mais fácil se obedecermos à lógica e ao bom senso nas decisões. Seja como for, ao longo do tempo, é possível observar os resultados deste processo, satisfatórios ou não. Por esta razão, vale à pena investir em tempo, persistência, e, acima de tudo, buscar confiança nas decisões tomadas.Começar a educar o paladar não adoçando os sucos de frutas naturais pode ser a primeira providência. O sabor verdadeiro das frutas é, sem dúvida, mais saudável. Evitar sempre os refrigerantes, líquidos sem valor nutritivo, também vale a pena. Outra dica é oferecer líquidos antes e após as refeições, não durante. Guloseimas? Não valem à pena. Muitos sabem, por outro lado, que compensa insistir em um cardápio diversificado, equilibrado, incluindo preparações criativas de boa aceitação.

Para isso horário e rotina são fundamentais. É certo que assim bons hábitos estarão sendo instituídos. Mas não é só isso! Educação passa também por atitudes que tomamos diante das mais diversas situações.Assim, fortes (e negativas!) relações com a comida podem ser estabelecidas diante do consolo, chantagem, punição ou premiação com alimentos. Comemos por fome, também comemos por ansiedade, por consolo ou recompensa, uma infinidade de emoções e associações estabelecidas ao longo de nossas vivências. Muitas solidificadas ao longo da infância!Ainda pensando no futuro, a sugestão é insistir, nunca forçar a alimentação. Novas formas de preparar o alimento em questão, maior freqüência na oferta, substitutos por outros alimentos do mesmo valor nutricional, conversas, histórias ou até mesmo uma boa companhia para as refeições podem ser ótimos recursos.

Ao ser obrigado a comer, a criança é desrespeitada e sofre uma agressão, comparada a qualquer outro tipo. Além disso, ela perde a oportunidade de saciar o seu apetite, segundo a sua vontade. Comer passa a ser uma punição. Muitas crianças são firmes em suas decisões, tornando algumas negociações bastante difíceis, é verdade. Mesmo assim, vale à pena insistir. Os recursos são muitos e variados: boas conversas com profissionais de saúde podem ajudar a esclarecer a importância de uma alimentação saudável. O segredo também pode estar na aquisição de livros sobre alimentação. Coloridos e atraentes são presentes preciosos.

Além disso, os estudos do corpo humano e dos alimentos através das lições da escola podem ajudar a cultivar o interesse pelo tema. Por outro lado, cardápios equilibrados em casa são fundamentais, lembrando que tudo começa pela oferta! Ainda no território da cozinha, a culinária para crianças pode (e deve) ser incentivada. Através da prática, muitas receitas saudáveis e saborosas podem ser testadas com as mãos na massa. Vale à pena insistir. Ótimos resultados para a saúde futura certamente virão!
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Dieta saudável


Segundo a Organização Mundial de Saúde, uma dieta saudável passa por cinco pontos: amamentar o bebê durante os seis primeiros meses de vida, comer alimentos variados, ingerirem muitos vegetais e frutas, moderar na quantidade de gorduras e óleos e evitar sal e açúcar. Parece fácil, mas estes hábitos devem ser desenvolvidos desde a infância – de preferência, começando pelo que seu filho leva na lancheira.
O lanche escolar é uma refeição intermediária, que serve para dar energia à criança entre duas refeições principais. O ideal é que ele contenha uma porção de carboidratos, para fornecer energia; uma porção de lácteos, que tem proteínas; uma porção de frutas ou legumes, responsáveis pelas vitaminas, fibras e minerais; e uma bebida, para hidratação.Do outro lado, pães brancos, refrigerantes, salgadinhos – especialmente os fritos –e confeitos desequilibram a balança. Apesar de fornecerem energia, estes alimentos contêm pouco além das chamadas “calorias vazias”. “Nutricional mente, eles são sal e gordura”.É claro que a maioria das crianças prefere abrir a lancheira e encontrar batatinhas fritas, chocolate e refrigerante. Já os pais gostariam que elas comessem um bolo integral, uma fruta e um suco.
Para equilibrar essa equação sugerimos a negociação. Eventualmente isso não é um problema. Negocie “com ele um dia da semana este lanche e, nos outros dias, as frutas, cereais e o leite”.“Não precisa proibir o chocolate. Basta saber equilibrar”, diz ela. Outra dica é incluir as crianças no processo de comprar e preparar o lanche. Vale levá-las ao mercado ou à feira, explicar porque você escolhe aqueles alimentos e como aquilo vai fazer bem a elas.