14:10

Café da manhã - Obrigatório


Estudos mostram que as crianças que consomem o café da manhã ficam mais despertas e aprendem mais do que aquelas que não têm o hábito de se alimentar nas primeiras horas do dia. Pais: o exemplo é fundamental! Se você não se alimenta pela manhã, a chance de seu filho repetir este (mau) hábito é maior. E lembre-se: você também precisa do café da manhã. Dicas para um café da manhã rápido e saudável: • Cereais que podem ser adicionados ao leite ou iogurte;• Queijo quente;• Frutas;• Salada de frutas;• Iogurte;• Vitamina de frutas;• Biscoito com requeijão.
Limites – As crianças precisam de alimentos saudáveis para um bom crescimento e desenvolvimento. Porém, não adianta muito proibir as guloseimas de forma radical já que as crianças em idade escolar acabam conseguindo balas, chocolates, pirulitos, salgados, refrigerantes e outras guloseimas na cantina ou com colegas. O melhor é ensinar através do exemplo que uma alimentação saudável é importante e saborosa. E tenha ocasionalmente estes alimentos apreciados pelas crianças (e adultos), em pequena quantidade. O importante é não usá-los como premiação e nem fazer de seu consumo uma festa. Todos os alimentos devem ser valorizados igualmente.
Outros benefícios do café da manhãEstudos sugerem que o consumo regular do desjejum pode:- reduzir o risco de obesidade e colesterol alto;- diminuir a resistência à insulina (condição que aumenta o risco de diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares);- aumentar o consumo de nutrientes essenciais;- melhorar a memória.
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13:58

Alimentação infantil equilibrada: nem proibir tudo nem forçar a comer toda a comida do prato

Você gosta que seu filho limpe o prato na hora das refeições? Ou, então, pega no pé dele para que não coma nenhuma bobeira nunca? Vá com calma. Atitudes extremas, tanto de insistir com a comida quanto de banir um lanchinho vez ou outra, podem contribuir para o descontrole alimentar da criança, e, como conseqüência, levá-la a ganhar peso. Durante dez anos, o Center for Childhood Obesity Research at Pennsylvania State University analisou 200 meninas de 5 anos. Os dados revelaram que aquelas que eram filhas de pais muito restritivos com ingestão de determinados alimentos tiveram mais ganho de peso que as demais. Isso só mostra que, por mais difícil que seja, é preciso encontrar um equilíbrio. “Tudo que é proibido vai gerar mais interesse da criança. Assim que ela tiver oportunidade de comer, longe dos pais, ela vai fazer, e em quantidade maior. No lugar da proibição é preciso existir uma educação alimentar”, diz Sandra Leal Calais, psicóloga infantil da UNESP de Bauru (Universidade Estadual de São Paulo). Segundo um dos pesquisadores, a restrição pode fazer, inclusive, com que a criança passe a ter aversão pelos “bons alimentos”. Mas, para ensinar ao seu filho sobre a importância dos alimentos saudáveis e daquela pizza que pode ser saboreada de vez em quando, você tem que dar o exemplo. Como quer que o pequeno coma legumes se ele nunca os vê no seu prato?
Longe do prato limpo É claro que você precisa ensinar o seu filho a não desperdiçar a comida, mas isso não quer dizer que é preciso forçá-lo a comer tudo o que você colocou no prato. Um estudo realizado pela Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, com crianças em idade pré-escolar, sugere que aquelas que são forçadas a comer toda a comida colocada pelos pais podem não desenvolver o autocontrole das crianças com os alimentos, justamente numa fase em que estão formando hábitos que vão carregar para o futuro. O comportamento alimentar é algo que os pais passam aos filhos, e as regras que eles estabelecem na infância para a criança ficam como um valor. “Ela pode achar que deve comer o pacote de bolacha todo de uma vez porque não pode sobrar”.O que fazer então? Bom senso. Em primeiro lugar, nunca use o alimento como premiação ou negociação. Sabe aquela história de, ‘se você não comer tudo, não vai passear´? Esqueça. “Essa atitude gera um trauma na criança, que sabe que vai ter de dar conta do prato. E, como quer passar logo para outra atividade [um passeio ou uma brincadeira], ela enxerga a alimentação como um peso”.
13:40

Como alimentar idosos acamados ?

1. É necessário ter algum cuidado especial para dar comida ao idoso que está acamado?
Sim. A posição da pessoa no ato da alimentação é de fundamental importância, esteja ela se alimentando pela boca, por sonda nasoenteral ou gastrostomia.
O idoso não deve estar deitado em hipótese alguma, e o ideal seria que ele se mantivesse sentado, pois assim se minimiza o possível risco de o alimento ir para o pulmão e não para o estômago. Mas sentar uma pessoa acamada nem sempre é uma tarefa simples e segura. Por isso, recomenda-se que o idoso não esteja nem deitado por completo nem sentado como numa cadeira, seria o meio termo dessas posições.
E é também nessa posição que ele deve permanecer por pelo menos 30 minutos após ter recebido o alimento ou tomado qualquer líquido, inclusive medicações.
2. Em determinado momento da doença muitas pessoas com Alzheimer podem se recusar a comer, o que pode levar à desnutrição. Essa situação leva a problemas, como atrofia dos músculos, menor absorção de medicamentos e até mesmo a morte. O que fazer quando alguém com Alzheimer não querem comer?
É verdade. Muitos idosos com Alzheimer ou qualquer outra síndrome de demências podem se recusar a comer porque perdem o apetite ou simplesmente porque não se lembram que ainda não comeram.
Nesses casos os familiares e/ou cuida dores devem ter muita paciência com a pessoa doente no ato da alimentação. A oferta dos alimentos deve ser feita com certa insistência até que uma quantidade considerável de comida seja ingerida, sempre respeitando o ritmo de cada pessoa (os idosos tendem a comer mais lentamente que os adultos).
3. De que maneira é possível melhorar a alimentação do idoso que está acamado?
Hoje em dia já encontramos em farmácias e em lojas especializadas suplementos nutricionais capazes de suprir boa parte dos nutrientes necessários às pessoas, inclusive dos idosos.
Eles são comercializados na forma líquida ou em pó, nas versões com sabores variados (banana, chocolate, baunilha, morango, dentre outros), ou mesmo sem sabor. Uma boa opção de uso dos suplementos nutricionais é adicioná-los a preparações bem aceitas pelos idosos.
Sugiro incrementar mingaus, sucos, purês, vitaminas de frutas, sopas, etc. Mas também podemos suplementar a alimentação adicionando leite em pó ao leite líquido convencional, azeite de oliva em receitas salgadas que o idoso aceite bem, e a depender do caso incrementar algumas receitas com creme de leite, clara do ovo (a parte branca), mel, e o que mais a imaginação permitir e o paladar aceitar. Além disso, podemos enriquecer feijões, por exemplo, cozinhando uma beterraba e carne junto deles, ou acrescentar cenoura ralada no arroz (preferir o integral).
As vísceras animais, como o fígado, são alimentos riquíssimos em nutrientes importantes para o bom funcionamento do organismo, e fornecerem boas proteínas também. Uma sugestão é prepará-las junto com carne moída, ficará nutritivo e o sabor mascarado.
4. E como escolher o melhor tipo de dieta?
Essa é uma pergunta um tanto quanto complexa. A dieta deve se adequar ao estado nutricional da pessoa, às doenças pré-existentes, aos hábitos alimentares de cada um, além de ter que estar de acordo com o meio de entrada do alimento no indivíduo (se pela boca ou por sonda).
Se for pela boca deve atender às condições bucais da pessoa, isto é, se ela tem dentes suficientes para uma mastigação adequada, se há ferimentos na gengiva, língua ou bochechas, e ainda se o idoso tem alguma dificuldade de engolir alimentos sólidos ou líquidos.
Portanto, não existe uma receita pronta da melhor dieta, e sim uma dieta ideal para cada pessoa. Lembrando que uma alimentação saudável deve ter diariamente carne, leite, frutas, legumes e verduras, cereais (arroz, aveia, milho, etc.), tubérculos e raízes (batata, mandioca, inhame, cará, etc.) e feijões (ervilha, lentilha, grão-de-bico, feijões de todos os tipos).
5. Há muitas pessoas acamadas usando sonda. Quais os cuidados que se deve ter no preparo da refeição caseira?
Um dos segredos da alimentação via sonda nasoenteral é a fluidez da dieta. E esse é um quesito em que se deve ter atenção redobrada no caso da refeição feita em casa, à dieta enteral caseira. Basta entender que a dieta terá que passar, sem esforço algum, por aquela “mangueirinha” que leva a comida até o estômago, ou intestino, do paciente.
Portanto, deve ser quase tão fluida quanto à água. Mas como fazer isso com uma sopa, ou um suco de frutas mais grosso? Devemos adicionar água! Mas a água pura não nos fornece nenhum nutriente, então devemos priorizar aquela água usada para cozinhar os alimentos, nela ficam retidos muitos nutrientes como vitaminas e minerais.
Outra opção é acrescentar leite, que é um alimento nutritivo, além de ser líquido. Devemos lembrar também que a pessoa alimentada por sonda não sente o sabor dos alimentos que lhe são ofertados, então uma sopa que tiver o leite adicionado não deve causar estranheza, assim como podemos acrescentar azeite de oliva numa vitamina de frutas. O “segredo” é a dieta estar bem líquida, sem deixar de ser nutritiva.
Outro aspecto a ser considerado é que para que a dieta esteja bem fluida os alimentos que a compuserem devem ser sempre muito bem cozidos, batidos (de preferência num liquidificador) e coados, de duas a três vezes, logo em seguida. Esse procedimento, embora trabalhoso evite que a sonda fique entupida pelos pequenos pedaços de alimentos e suas fibras (fiapos), o que implicará à ida do paciente até um serviço médico para que a sonda seja trocada.
Outra dica importante para a preservação dos nutrientes de uma sopa para a sonda é que esta seja preparada diariamente e mantida na geladeira, e batida somente instantes antes de ser ofertada ao paciente. Isso garantirá uma oferta maior de nutrientes.
Devemos lembrar também que a alimentação pela sonda deve ser sempre ofertada à temperatura ambiente, nem quente ou morna, nem fria ou gelada. Isso evitará que o paciente apresente diarréia.
6. Quais os cuidados adicionais com a sonda?
Um cuidado importante na manutenção da sonda do paciente é a sua lavagem imediatamente após a passagem de alimentos por ela. Esse procedimento equivaleria à escovação dos dentes de pessoas que se alimentam pela boca.
A lavagem deve ser feita com cerca de 50 ml (1 xícara de café) de água pura e uma seringa. Mas se por ventura a sonda entupir mesmo seguindo essas recomendações deve-se amornar meio copo d’água (100 ml) e com o auxílio de uma seringa jogar a água morna pela sonda formando pressão.
Se isso não resolver o problema a saída será mesmo procurar um serviço médico.
7. Por meio do cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) podemos saber se estamos acima ou abaixo do peso ideal para nossa altura. Como podemos fazer esse cálculo no idoso acamado?
O IMC realmente nos mostra a relação do nosso peso com a nossa altura, mas ele “peca” em não nos dizer nada sobre a composição corporal, ou seja, se os músculos, ossos e órgãos estão preservados, ou se há uma reserva escassa ou excessiva de gordura no organismo. Por isso o IMC não pode ser usado isoladamente, principalmente em idosos. Essa população, ao longo do tempo apresenta uma mudança significativa na composição corporal, ou seja, transformam músculos em gordura.
Um indicador bem aceito nos dias de hoje para a população idosa é a circunferência da panturrilha, a nossa “batata da perna”. Essa medida pode ser feita no idoso acamado e é de simples execução (basta medir circularmente a panturrilha com uma fita métrica ou uma trena). Ela é capaz de revelar a reserva muscular dos indivíduos, e quando medida apresentar valores inferiores a 31 cm (no idoso), representa uma perda de massa muscular, devendo-se investigar o motivo dessa diminuição.
14:12

Como fazer seu filho comer verduras e legumes

Na hora da refeição, a palavra-chave para os pequenos comerem bem é persistência. Mas algumas dicas práticas também ajudam
Mudar o tamanho da letra:

Envolver seu filho na compra e preparo dos alimentos pode fazer com que ele passe a gostar de vegetais antes rejeitados

Há pouco tempo, uma propaganda de TV ganhou popularidade ao retratar uma cena que toda mãe gostaria de ver: no supermercado, um menino esperneava e pedia desesperadamente para a mãe comprar brócolis e chicória. Mas nem só no mundo da publicidade é possível vencer a freqüente negativa das crianças frente aos legumes e verduras. O segredo para fazer seu filho comer vegetais está na persistência - e em um pouco de criatividade.
Até por volta dos dois anos de idade as crianças não costumam oferecer resistência aos alimentos. Muitas estão até habituadas ao consumo de batatas, cenouras e espinafre, mas em forma de sopa ou papinha. Quando é hora de apresentar estes alimentos em sua forma natural, a criança estranha - e rejeita.
Outro fator que agrava a equação é o contato do pequeno com alimentos industrializados. "Os problemas aparecem depois. Principalmente com a introdução de açúcar e frituras, que têm um sabor bem mais acentuado que as verduras, e bem mais doce que as frutas".
Aí é que entra a responsabilidade dos adultos. Em primeiro lugar, o papel dos pais é controlar o que entra em casa. Se pães integrais e produtos de hortifruti frescos estão sempre à mesa, as crianças terão menos chances de consumir balas e salgadinhos.
Além disso, existe o puro e simples - mas não menos eficaz - bom exemplo. "Os pais são o grande exemplo dos filho.
Quando a criança senta-se à mesa e vê seus pais se alimentando de forma adequada, com frutas, verduras e legumes, isso a encoraja a consumir estes alimentos".
Dificuldades e dicas: Nem sempre, no entanto, controlar o que entra na sua casa e alimentar-se de forma saudável basta para fazer com que os pequenos comam todo o prato de escarola - e ainda peçam uma maçã de sobremesa. Existem abordagens práticas que ajudam os pais a educarem suas crianças para uma alimentação balanceada.

Se por volta dos 2 anos a criança passa a estranhar alguns alimentos, essa também é a fase em que começa a exercitar a fantasia. Então, por que não fazer da hora da comida um momento de imaginação? Conte histórias e faça jogos para estimulá-los a comer. Uma simples receita de macarrão com legumes pode virar uma poção mágica e as crianças podem se divertir (e comer melhor) se for desafiado a adivinhar o conteúdo de cada colherada.
Deixe a criança brincar com os alimentos e convide-a a participar da feira semanal e do preparo dos pratos. Ver que a cenoura é cor de laranja, sentir a textura de sua casca, comprá-la e observar a preparação dela podem despertar o interesse pela até então desconhecida e rejeitada raiz.. Variar nos cortes, na preparação e na apresentação também pode ajudar.
Se a criança não come brócolis refogado, tente fazer bolinho de brócolis ou colocar a verdura no arroz. Muitas crianças podem rejeitar cenoura cortada em rodelas, mas gostar de comê-las em palitinhos. E um prato com uma carinha desenhada com os alimentos é bem mais atraente do que a disposição simples da comida.
O que não fazer: Perdidas entre tantas orientações e sugestões do que fazer, as mães costumam se esquecer do que não fazer. "Nunca castigue seu filho caso ele rejeite determinado alimento. Isso fará com que a criança tenha uma experiência negativa por aquele alimento, associando-o a uma coisa ruim".
Também não perca tempo forçando a criança a aceitar couve de bruxelas, especialmente se ela já come chuchu, espinafre e batata doce. Seu filho não é obrigado a gostar de todas as verduras e legumes existentes na face da Terra. "Os pais devem sempre oferecer frutas, legumes e verduras, mesmo que a criança recuse no primeiro momento, pois o paladar muda com o tempo".
13:52

A TV e a obesidade em crianças

Quanto mais uma criança com idade superior a 3 anos vê televisão, maior é a chance de consumir alimentos pobres em nutrientes como refrigerantes, balas, doces e biscoitos. Resultados como este foram encontrados em diversos países, inclusive no Brasil, e foram mais uma vez, um dos temas dos debates da Associação Americana de Cardiologia durante a 47º conferência anual sobre doenças cardiovasculares.
De acordo com Sonia Miller, pesquisadora da Universidade de Harvard, para cada hora assistindo à TV o consumo de bebidas adoçadas, incluindo suco, aumenta 46,3 calorias/dia. O trabalho demonstrou que além do consumo de alimentos pobres em nutrientes aumentarem o consumo de alimentos mais saudáveis, como as frutas, decrescem, mesmo em crianças pequenas.

Apesar de 46 calorias ao dia não parecer muito, o acúmulo destas calorias extras pode fazer diferença ao longo do tempo. Alguns autores estimam que o ganho excessivo de peso em adolescentes americanos se deve ao acúmulo durante 10 anos de vida.
Por isto, a recomendação é de que a população em geral (adultos, adolescentes e crianças), limite os comportamentos sedentários (como assistir à TV, navegar na internet e jogar videogames), a não mais do que 2 horas ao dia e encoraja todos a praticarem uma atividade física por 1 hora, diariamente. Crianças pequenas devem ser incentivadas a brincar.